O impacto do isolamento social em idosos durante a quarentena
Em tempos de pandemia e afastamento social mandatório, essa é uma preocupação cada vez mais presente entre os profissionais de saúde que monitoram pessoas nessa faixa etária.
Por fazer parte de um grupo com alto risco de contágio e agravamento dos sintomas da Covid-19, os idosos precisam ser observados de perto nesse momento em que manter-se afastado do convívio social é a melhor maneira de evitar a propagação da doença.
O fato é que a solidão na terceira idade já era um problema antes mesmo da pandemia do novo coronavírus, mas agora esse problema ganhou uma nova perspectiva, com centenas de milhares de idosos tendo que interromper suas rotinas e atividades sociais para permanecer em casa.
O clínico geral com especialização em geriatra Luiz Alberto Maciel Allende, da Unimed Alto Jacuí diz que os idosos, assim considerados quem tem acima de 60 anos, precisam se cuidar ainda mais pois são grupo de alto risco no contágio da covid-19.
Recentemente, um grupo de pesquisadores da Universidade de York divulgou um estudo indicando que a solidão e o isolamento social podem aumentar o risco de doenças cardíacas em 29% e o de acidentes vasculares em até 32%.
Segundo dados do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível de estresse deve aumentar em todo o mundo em função do isolamento domiciliar e da disseminação de notícias imprecisas ou falsas. Ele cita que a tecnologia, se bem empregada, pode ser uma boa aliada para amenizar este isolamento, mas devem-se evitar apenas consumir notícias negativas, sendo mais importante programas de entretenimento e o uso moderado do celular.
Por fim, o médico fala da importância do exercício físico bem como de evitar hábitos como o de fumar, sempre utilizando, quando necessário sair de casa, a máscara para locais de grandes aglomerações.
FONTE: PREVIVA
