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Levantamento mostra que frete subiu 44% em julho no RS

Levantamento mostra que frete subiu 44% em julho no RS
14.07.2018 06h45  /  Postado por: upside

A aprovação na Câmara dos Deputados e no Senado da medida provisória (MP) que estabelece a tabela de frete é motivo de grande preocupação para entidades ligadas ao agronegócio. É porque a conta dessa medida já chegou para o setor e, inevitavelmente, virá também para o consumidor, dada a quantidade de atividades que dependem do transporte rodoviário.

A Associação dos Produtores de  Soja do Brasil (Aprosoja) alertou, em nota, que o frete mínimo aumentará o custo de produção e inviabilizará a comercialização de muitos produtores, além de aumentar gastos com transporte de itens da cesta básica e provocar alta da inflação. A entidade acrescenta que a MP contraria a lei de oferta e demanda.

– A nossa esperança é de que, quando for julgado o mérito das ações de inconstitucionalidade que estão no Supremo Tribunal Federal, se revise essa questão de valores mínimos – diz Vicente Barbiero, presidente da Associação das Empresas Cerealistas do RS (Acergs).

Segundo levantamento feito pela assessoria econômica da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), o tabelamento foi responsável por dois terços do aumento médio de 44% verificado no valor do frete em pontos do Rio Grande do Sul, na comparação de julho deste ano com igual período em 2017.

– Subir mais de 10 vezes o valor da inflação é algo intolerável, que denota um problema sério. Quando aumentamos o preço do frete, estamos, no fim do dia, gerando inflação na veia.

Energia elétrica, combustíveis e fretes sempre impactarão todas as cadeias, porque são insumos que elas precisam – avalia Antônio da Luz, economista-chefe do Sistema Farsul.

Ele acrescenta que os maiores prejudicados com a medida são os próprios motoristas autônomos, porque o mercado está parado. Produtores e indústrias com frota própria têm mantido nível de liquidez normal:

– Ninguém está querendo contratar autônomo.

A MP depende agora apenas da sanção do presidente Michel Temer. Na terça-feira, grupo de 39 entidades havia assinado manifesto repudiando a legalização do tabelamento dos fretes. No texto, as representações fazem menção ao fato de a tabela já ter elevado o IPC Fipe de junho para a área de alimentos em 3,14% e de impor danos à comercialização da safra.

Fonte: Gaúcha ZH

Tabelamento do frete foi uma das medidas adotadas pelo governo federal para acabar com greve dos caminhoneiros em maioFélix Zucco / Agência RBS

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