Diferença no preço da gasolina chega a 40% no mesmo estado: maiores divergências são em SP e RS
O simples ato de percorrer mais alguns quilômetros na hora de abastecer o carro pode resultar em um alívio significativo ao bolso dos motoristas. Para quem prefere a gasolina, a diferença de valor cobrado pelo litro se aproxima de 40% dentro do mesmo estado, de acordo com dados coletados semanalmente pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
As maiores divergências, que superam os R$ 2 por litro, foram encontradas em São Paulo (de R$ 5,297 até R$ 7,399) e no Rio Grande do Sul (de R$ 5,769 até R$ 7,999) e equivalem a 39,7% e 38,7% de variação, respectivamente.
No estado de São Paulo, o menor preço cobrado pelo litro da gasolina é encontrado no município de Atibaia e o maior, em quatro postos dentro da capital paulista, três deles na Santa Cecília e um na Vilia Prudente.
Já no extremo sul do Brasil, o valor mais alto cobrado pelo litro da gasolina foi constatado em dois postos da mesma bandeira situados na cidade de Bagé, responsáveis pelo combustível mais caro do Brasil. O preço mais baixo no estado, por sua vez, foi encontrado em Gravataí.
Diante das diferenças, o ato de parar para encher um tanque de 50 litros, equivalente ao de um Hyundai HB20, entre o posto mais barato e o mais caro supera os R$ 100 nos dois estados responsáveis pelas maiores divergências.
Por outro lado, as menores diferenças de preço do litro da gasolina foram verificadas em Roraima (de R$ 6,24 até R$ 6,39), Rio Grande do Norte (de R$ 6,989 até R$ 7,299) e Piauí (de R$ 6,99 até R$ 7,299).
Nas coletas realizadas entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro, a ANP sinaliza que o valor médio cobrado pela gasolina nos postos do Brasil subiu 2,26% e figura em R$ 6,710. A diferença entre o litro mais caro e o mais barato supera 50%, de R$ 5,297 e R$ 7,999.
A diferença alarmante de preço dentro do mesmo estado não é restrita à gasolina e atinge também os outros combustíveis, segundo os dados revelados pela agência reguladora.
No caso do etanol, possível substituto da gasolina para os donos de veículos flex, as maiores divergências são também encontradas no Rio Grande do Sul (63,9%) e em São Paulo (51,2%).
Já no caso do diesel, a maior diferença, de 45,4% ou R$ 1,95 por litro, é verificada no estado de São Paulo, que vende o litro do combustível por valores entre R$ 4,299 e R$ 6,249. Santa Catarina aparece em seguida, com uma variação de preço de 27,5%.
Fonte: R7