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Neurocientista alerta que policiais estão mais sujeitos à surtos do que profissionais de outras áreas

Neurocientista alerta que policiais estão mais sujeitos à surtos do que profissionais de outras áreas
13.04.2021 07h18  /  Postado por: Roger Nicolini

No mês passado,  o soldado Wesley Soares, da Polícia Militar da Bahia, estava em um surto psicótico enquanto atirava diversas vezes para cima e contra outros policiais na região do Farol da Barra. Após 3h30 de negociações sem sucesso, agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) tiveram que intervir e o resultado da ação foi a morte do soldado.

A morte do militar trouxe à tona o debate se o policial estava certo ou errado em suas manifestantes, sendo que tais questões estão sendo amplamente comentadas por políticos da base e da oposição ao governo federal. O que pouco se falou até o momento é sobre as razões que causaram este surto e como esta situação pode provocar sérios problemas para a pessoa e aqueles que a cercam quando acontecem crises como essa.

Fabiano de Abreu Rodrigues,  jornalista com Mestrado e Doutorado em Ciências da Saúde nas áreas de Neurociências e Psicologia em entrevista à nossa reportagem comenta.

 

Quando estão surtadas, “as pessoas costumam perder o contato com a realidade. Elas ficam com uma fixação exagerada em algo derivado do emocional que impede o envio de informação para a região racional do cérebro. A pessoa fica presa em sua própria atmosfera e realidade não percebendo as nuances ao seu redor, com falhas cognitivas. Se fecha em um estado perturbador, crítico que pode resultar até mesmo na morte de alguém ou suicídio.

Por outro lado, o neurocientista Fabiano de Abreu pondera que a melhor maneira de agir diante de uma pessoa com curto psicótico é mantendo a calma e não parecer que está sob uma ameaça.  Para quem sofre um surto psicótico ou precisa ajudar uma pessoa que passa por uma situação como essa, uma boa notícia: ele pode ser controlado e tem tratamento médico, observa Fabiano.

FONTE: CGN

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