A alfabetização é mais do que aprender a ler e escrever
A alfabetização há tempos é um dos assuntos mais relevantes no cenário brasileiro, pois não abrange tão somente a área educacional, mas também, a social e política de igual modo. Caminhando cronologicamente, encontramos uma educação que segrega, ou seja, somente para os “com posses” e mais, do sexo masculino. Algumas longas décadas adiante e encontramos outras formas de governo, cada qual com sua bandeira, mas, todos apresentando algum propósito para a educação e, naturalmente, a alfabetização era incluída nesse movimento. Contudo, até o ano de 2019 essa preocupação – seja ela apenas de cunho político ou não, se apresenta com os mesmos objetivos: diminuir o índice de analfabetos no país. Kellin Inocêncio, mestre em educação e professora do Centro Universitário Internacional Uninter fala sobre o assunto inicial alfabetização.
No último senso demográfico (2010), percebemos que a maior parte dos analfabetos acima dos 14 anos de idade estão alocados nas áreas periféricas, ou seja, numa condição socioeconômica que demanda políticas públicas, não apenas voltadas para a alfabetização, mas de qualidade de vida, ou seja, saúde, moradia, saneamento básico, de lazer, educação, formação, trabalho e tantos outros aspectos que englobam o viver com o mínimo de dignidade, diz a especialista.
Kellim encerra enfatizando que a alfabetização é vida e progresso social. E mesmo sem Monarquia, o País ainda continua – não com reis e rainhas, entretanto, com um grande percentual de cidadãos analfabetos – totais ou funcionais.