Psicóloga fala sobre os cuidados que se deve ter com os bebês para sua formação na fase adulta
Quando uma criança nasce, é esperado que tudo e todos ao seu redor parem para olhar e cuidar deste bebê. Para a mãe, durante um tempo, o mundo deixa de ser importante e o bebê passa a ser tudo o que mais importa: “sua majestade o bebê”. Este ser tão frágil e indefeso, necessita que um outro lhe ajude a sobreviver, que o veja como único, como o mais importante, este bebê precisa que seus pais o vejam para além de suas limitações, já que este ser incipiente nasce sem capacidades físicas e psíquicas de autopreservação e se não for cuidado por alguém, morre. Não se nasce sujeito, é preciso se constituir, um processo complexo de humanização. A psicóloga Lucimara Falcão começa neste ponto, a de que ninguém nasce pronto.
É comum e necessário para a constituição psíquica deste ser, que ali onde ainda não existe um sujeito, os pais o vejam como um. Assim, através do desejo que este bebê exista, será inserido no mundo simbólico dos pais, que vão atribuindo ao pequeno, pensamentos, desejos, capacidades, limites, tão fundamentais quanto o lugar de majestade para a constituição de sujeitos capazes de viver em sociedade. A psicóloga comenta.
É preciso que os pais compreendam a importância dos limites para a constituição de sujeitos capazes de conviver em sociedade e assumam a responsabilidade por esta criança. Ser pai e mãe também exige planejamento para tudo que o filho vai representar, encerra Lucimara.
FONTE: LUCIMARA FALCÃO