Logística e protocolos de saúde serão os desafios da eleição 2020

Diversos procedimentos e adaptações estão planejadas para os dias da eleição deste ano. Rogério Vargas, secretário judiciário do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS), explica que todo o fluxo de acesso às seções eleitorais foi repensado. A identificação biométrica, por exemplo, não será usada na eleição de 2020, pois o local em que cada eleitor coloca o dedo não pode ser higienizado com álcool. Assim, a identificação será a tradicional, com a apresentação de documento e o nome sendo verificado numa lista de eleitores. Após a verificação e a liberação para votar na cabine, ele destaca que está sendo pedido para cada pessoa usar uma caneta ou lápis para digitar na urna e não o dedo. Ele explica o desafio também de logística e de conscientizar que 95 mil mesários cadastrados no RS compareçam ao trabalho voluntário.
A distância entre as posições dentro de cada seção eleitoral será maior, com os mesários mais afastados uns dos outros, além de sinalização especifica para orientar o fluxo das pessoas. O secretário do TRE quando questionado acerca da disposição de muitas pessoas, devido à pandemia, não votarem este ano, diz que a garantia que a Justiça Eleitoral pode dar é que se cercou dos maiores especialistas em saúde para fazer protocolos sanitários próprios para este momento importante da democracia.
Sobre aglomerações que se formam durante a votação, Rogério alega que próprio horário de votação que foi expandido, com as seções eleitorais abrindo mais cedo, às 7h, e fechando no horário convencional das 17h. As primeiras três horas, das 7h às 10h, serão preferenciais para pessoas acima de 60 anos de idade ou com comorbidades.
FONTE E FOTO: SUL 21