Câncer de cólon e reto é o segundo mais registrado em homens e mulheres no Brasil e deve merecer atenção

O câncer de cólon e reto abrange tumores na parte do intestino grosso, que é chamada de cólon, no reto e no ânus. Ele pode atingir homens e mulheres, geralmente por volta dos 50 anos de idade. Costuma se desenvolver de forma lenta e, se descoberto em estágio inicial, tem altas chances de cura. Gabriel Prola, oncologista e médico do grupo Oncoclínicas no RS e professor da PUC em entrevista à nossa reportagem destaca que pelo menos 40 mil pessoas tem esta doença no Brasil.
O médico comenta quais os procedimentos que cada câncer tanto o de cólon quanto o de reto exige em termos de tratamento e cirurgias. No caso do intestino grosso, a colocação da bolsa não foi mais necessária em alguns casos, pois os pacientes se recuperaram após a quimio e a rádioterapia.
Como todos os outros tecidos e órgãos do corpo, o cólon e o reto são formados por células que se dividem e se reproduzem de forma ordenada e controlada. Quando acontece alguma alteração, pode ser produzido um excesso de tecido que dá origem ao tumor, que pode ser benigno ou maligno. Alguns fatores de risco influenciam o desenvolvimento, tais como, Má alimentação, constipação intestinal, histórico familiar – apesar da maioria dos casos de câncer colorretal ocorrer sem histórico familiar, doenças inflamatórias e doenças hereditárias. O oncologista comenta.
No estágio inicial, o câncer colorretal não costuma apresentar sinais e sintomas, o que dificulta sua detecção precoce. Mas é muito importante ficar atento a alguns sinais como mudança de hábito intestinal, fezes afinadas ou com sangue entre outros. O médico encerra lembrando que sem metástase, o câncer colorretal é curável.
FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE