RGE explica contas de luz mais altas por não ter feito leituras presenciais

Reclamações de clientes de várias partes do Estado aos órgãos de defesa do consumidor questionam o alto valor das contas de luz da Rio Grande Energia – RGE. A concessionária de energia, seguindo resolução editada em março pela ANEEL autorizava o faturamento do consumo dos últimos 12 meses para embasar a conta, ao invés de realizar a leitura presencial.
Como alternativa para evitar faturamentos por estimativa, também foi permitido aos clientes a possibilidade da autoleitura (o próprio cliente informava leitura por meio dos canais de atendimento da distribuidora). Ambas as opções foram divulgadas pela empresa nos canais de comunicação próprio.
O gerente de relacionamento com o público da RGE, Fábio Calvo em entrevista à nossa reportagem comenta que nunca foi intenção da empresa em proceder esta forma, uma vez que seguiu determinações da ANEEL e entre 6 e 14 de abril ficou impossibilitada de fazer a leitura por decisão liminar da Justiça do Trabalho.
A RGE ressalta que o processo de leitura e entrega das contas já está normalizado e que as faturas emitidas em maio para os clientes estão considerando a leitura real, feita em campo, compensando assim eventuais diferenças no valor da fatura, sejam a maior ou a menor”. Não é necessária nenhuma ação dos clientes, a compensação acontece de forma automática pela RGE. O gerente falou do esforço da empresa em mesmo em momento de pandemia seguir com a leitura presencial das contas.
Por fim, o representante da RGE comenta acerca do reajuste das contas de luz superiores a 5% que entram em vigor no próximo dia 1º de julho de 5,22% para consumidores residenciais, 6,24% para consumidores industriais.. Ele justifica a elevação do preço, mesmo em tempos de pandemia, pela determinação da ANEEL e devido aos preços internacionais
FONTE: JORNAL A HORA