Apenas 15% das cidades do RS conseguem enviar atividades escolares utilizando a tecnologia

Uma pesquisa inédita realizada pela área técnica de educação da Famurs, revela quais as alternativas estão sendo adotadas pelos municípios após a suspensão das aulas em função da pandemia de covid-19.
Das 497 cidades do Rio Grande do Sul, a Famurs obteve a resposta de 430 municípios, para verificar como está a realidade de alunos, professores, pais e da comunidade onde a escola está inserida.
A pesquisa da Federação identificou que 68,4% dos municípios optaram pelo envio de atividades remotas, domiciliares e complementares, desde o início da suspensão das aulas no final de março; 25,5% estão fazendo este encaminhamento a partir do mês de maio e 6% vão reorganizar o calendário escolar após o retorno às aulas.
O vice-presidete da Famurs e prefeito de Taquari, Maneco Hassen, diz que apesar de 94% das cidades gaúchas enviar atividades para serem feitas pelos alunos, 14,9% apenas conseguem fazer chegar estas aulas com o uso da tecnologia.
Quanto a validação destas atividades remotas, domiciliares e complementares encaminhadas, 18,5% dos municípios pretendem validar todos os dias suspensos, 31% pretendem validar alguns dias e horas-aulas, 42% pretendem recuperar parcialmente e 9% pretendem recuperar todos os dias letivos no retorno às atividades. O vice-presidente da Famurs diz que o termo aulas à distância ainda encontra resistência entre alguns prefeitos gaúchos, mas que a falta de um protocolo definido pelo Governo do Estado e a União também dificulta.
FONTE E FOTO: ASCOM FAMURS