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Tiro que matou bancário feito refém em Ibiraiaras partiu de arma de policial militar, diz perícia

Tiro que matou bancário feito refém em Ibiraiaras partiu de arma de policial militar, diz perícia
26.04.2019 07h43  /  Postado por: Roger Nicolini

O bancário Rodrigo Mocelin da Silva, de Tapera,  feito refém por criminosos após assalto a duas agências bancárias em Ibiraiaras, em dezembro do ano passado, foi morto por um tiro disparado por um policial militar envolvido na ocorrência. O exame no projétil extraído do corpo da vítima foi concluído pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) e entregue à Polícia Civil.

O tiro, conforme a polícia, foi feito por uma pistola. Para o delegado João Paulo de Abreu, da Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), não há crime na conduta do PM, que agia para revidar a ação de criminosos.

Silva, 37 anos, era subgerente do Banco do Brasil de Ibiraiaras. O local e a agência do Banrisul da cidade foram atacados no dia 3 de dezembro.

Para o delegado, os responsáveis pela morte foram os criminosos. Por isso, eles já foram indiciados por latrocínio (roubo com morte) pela polícia e denunciados pelo Ministério Público.

Conforme o delegado, houve três momentos de confronto dos criminosos com policiais militares. O subgerente foi ferido no primeiro, ocorrido ainda dentro da cidade. Dois PMs participaram deste tiroteio. O PM que atingiu o refém está identificado, mas a polícia não revela o nome.

O inquérito do caso já estava concluído, faltando o resultado da perícia de microcomparação balística – que agora foi encaminhada pelo IGP à polícia.

Conforme o delegado, depoimentos coletados à época do crime já indicavam para a possibilidade de o refém ter sido atingido por algum PM, já que Silva foi ferido ainda na área urbana, durante confronto entre os criminosos em fuga e uma patrulha da Brigada Militar. Além dele, havia outros reféns no porta-malas do carro que os bandidos usaram para fugir.

Silva trabalhava no Banco do Brasil desde 2005 e havia sido transferido para a cidade três meses antes do crime. Era casado e tinha duas filhas.

A Brigada Militar ainda conduz um Inquérito Policial Militar (IPM) sobre o caso. O IPM deve ser concluído nos próximos dias.

Fonte: GaúchaZH

 

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