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Futura chefe da Polícia Civil do RS prega “união de esforços contra os crimes patrimoniais”

Futura chefe da Polícia Civil do RS prega “união de esforços contra os crimes patrimoniais”
22.12.2018 06h45  /  Postado por: Roger Nicolini

A delegada Nadine Farias Anflor, futura chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, voltou a defender a atuação integrada dos órgãos de segurança do Estado no combate ao crime organizado. Em entrevista ao programa Estúdio Gaúcha, na noite desta quinta-feira (20), Nadine disse que não pode adiantar muitos planos para a gestão. Segundo ela, alguns pontos serão debatidos e alinhados com o futuro secretário da Segurança, Ranolfo Vieira Júnior, que também é vice-governador eleito, em reunião na semana que vem.

Nadine será a primeira mulher no comando da Polícia Civil no RS. No entendimento dela, essa nomeação “abre as portas”:

— Eu disse que todas as mulheres da segurança pública e que todas as mulheres em geral se sintam representadas nesse ato simbólico. Sempre digo que a gente não deveria comemorar, porque isso deveria acontecer naturalmente, mas, realmente, ser a primeira mulher tenho certeza que vai abrir novos caminhos. Quando uma mulher chega a um posto de comando, ela demonstra e carrega todas as outras, mostrando que a gente é capaz e que lugar de mulher é em qualquer lugar.

A delegada destacou a investida contra os roubos de veículos como um dos eixos importantes para evitar latrocínios (roubo com morte).

— É preciso começar um projeto piloto para combater o roubo de veículo. A gente diz que cada roubo é um potencial latrocínio, né? E esse crime a gente não quer mais que aconteça. A gente vai trabalhar com uma investigação qualificada, tentar reunir informações, concentrar as informações nesse sentido.

O combate aos crimes patrimoniais será uma das principais iniciativas da Polícia Civil, de acordo com Nadine:

— São crimes que incomodam. O interior do Estado também. O secretário de Segurança, o vice-governador, usou a expressão “o crime ordinário”. Aquele crime diário que incomoda. É o furto, é o roubo na parada de ônibus. A gente vai ter de ter um olhar diferenciado, uma união de esforços contra os crimes patrimoniais.

A futura chefe também explicou como pretende atuar no combate a crimes contra mulheres e grupos vulneráveis:

— A intenção é instalar o departamento de proteção de grupos vulneráveis. Um departamento que vai abranger delegacias da mulher, delegacia do idoso, delegacias da criança e do adolescente, que vai trabalhar com a população LGBT e os demais vulneráveis. A gente quer dar um olhar diferenciado. Um atendimento mais qualificado, padronizado. Um olhar de rede, não só um olhar novo da Polícia Civil, mas também o fortalecimento de uma rede de atendimento.

Ouça a entrevista.

Fonte e foto: Gaúcha ZH

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