Sartori: vamos deixar um RS melhor do que recebemos

Em sua última participação como palestrante do Tá na Mesa, enquanto governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori utilizou as quase duas horas do evento para se debruçar sobre quatro grandes eixos, batizados pela atual gestão como Legados, e que abrangem as áreas Financeira, Administrativa, Social e Política do Estado. A reunião-almoço aconteceu nesta quarta-feira (21), no Salão Nobre do Palácio do Comércio, sede da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), que reuniu quase 300 pessoas.
Sartori relembrou que o RS, no início de sua gestão, tinha um déficit de R$ 25bi, e com muita austeridade e enxugamento da máquina pública, o Estado reduziu esse montante para R$ 8 bi, no fim de 2018. Ações de enfrentamento ao abigeato, sonegação de impostos e mudanças na estrutura estatal foram essenciais para que o plano de gestão, efetivamente, desse certo, afirmou o governador durante a palestra.
No tocante à redução do tamanho do Estado, as primeiras ações começaram nos primeiros dias do governo, com o contingenciamento de gastos do Executivo; redução de 13 secretarias (atualmente são 16); extinção de 9 fundações, uma companhia e mais uma autarquia. Inovação e transparência administrativa também foram elencadas pelo governador, que citou o programa de permuta de imóveis e a PPP (Parceria Público-Privada) da Corsan, em vias de ser aprovada, faltando apenas a ratificação do Legislativo de Canoas.
Ao despedir-se do público, Sartori afirmou que “vamos deixar um Rio Grande melhor do que aquele que encontramos. Ele fez um balanço da sua gestão na Federasul e falou sobre o convite para o MDB participar da gestão Eduardo Leite.
A reportagem é de Eduardo Leães, da Rádio Agert.
Fonte e foto: Ascom Federasul