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Saída de Cuba do Mais Médicos afeta mais de 600 profissionais no Rio Grande do Sul

Saída de Cuba do Mais Médicos afeta mais de 600 profissionais no Rio Grande do Sul
15.11.2018 06h36  /  Postado por: upside

O Rio Grande do Sul conta com 617 médicos cubanos em atuação nos postos de saúde do Estado, todos inseridos no Programa Mais Médicos – lançado pelo governo federal em 2013. Com a decisão do governo de Cuba de retirar-se do programa de cooperação, o futuro desses profissionais tornou-se incerto.

Dos 617 cubanos em solo gaúcho, 13 estão destinados ao atendimento da população em Porto Alegre através das equipes da Saúde da Família. A prefeitura da Capital ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto.

A decisão de Cuba foi comunicada à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e repassada ao Ministério da Saúde brasileiro. O governo federal garantiu que fará a convocação, nos próximos dias, de um edital para médicos que queiram ocupar as vagas que serão deixadas pelos profissionais cubanos. Será respeitada a convocação prioritária dos candidatos brasileiros formados no Brasil seguida de brasileiros formados no exterior.

“O Ministério da Saúde está adotando todas as medidas para garantir a assistência dos brasileiros atendidos pelas equipes que contam com profissionais de Cuba”, destaca a nota.

Em 2016, de acordo com dados do governo federal, 11,4 mil cubanos trabalhavam no Mais Médicos. Em 2018, o número caiu para 8.332. Ao todo, o programa é composto por 18.240 vagas.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, defendeu a adoção de critérios para a permanência dos mais de 11 mil médicos que atuam no Brasil, condições rechaçadas pelo governo de Cuba. Apesar de afirmar que é possível ocupar as vagas que ficarão abertas com brasileiros, não detalhou como pretende enfrentar a questão.

Fonte e foto: Gaúcha ZH

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