Chama Crioula é acesa no Palácio Piratini

O fogo que simboliza o orgulho de ser gaúcho chegou ao Palácio Piratini na manhã desta sexta-feira (14). Um grupo de cavalarianos trouxe a chama crioula até a entrada principal do prédio, antes da solenidade no hall de acesso. Orgulhosa, a comerciante Magda Guagliardo era quem carregava o símbolo. Ela e outros tradicionalistas percorreram, a cavalo, cerca de 630 quilômetros entre Iraí, na região Norte, e Porto Alegre. Foram 12 dias de viagem em agosto.
Antes de chegar à sede do Poder Executivo do Rio Grande do Sul, a chama seguiu um roteiro. O acendimento ocorreu em Iraí no dia 10 de agosto, marcando oficialmente o início dos festejos farroupilhas. O ritual se repete todos os anos, desde 1947. No dia 11 do mesmo mês, a chama foi distribuída para cavalarianos das 30 regiões tradicionalistas do estado. Parte do grupo foi o que veio para a capital. No dia 7 de setembro, a chama entrou no Parque Farroupilha e se fundiu com a chama da pátria.
Como foi
A cerimônia no Palácio Piratini começou com a execução dos hinos nacional e rio-grandense pela banda da Brigada Militar. Em seguida, o presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), Nairo Callegaro, conduziu a centelha até o governador em exercício, José Paulo Cairoli, que então acendeu o candeeiro crioulo em frente à escadaria principal. A chama ficará no local até o dia 20 de setembro.
A Rádio Agert ouviu o governador em exercício, José Paulo Cairolli; o presidente do MTG, Nairo Callegaro; e o músico Renato Borghetti.
A reportagem é de Eduardo Leães.
Fonte e foto: Ascom Governo RS