Entrevista com especialista: Queda nos índices de vacinação infantil preocupa
Historicamente, o Brasil sempre foi um exemplo global de vacinação infantil, mantendo, por décadas, as coberturas vacinais acima de 95%. Porém, desde 2015, os índices de imunização vêm caindo – cenário que se agravou na pandemia – fazendo com que 1,6 milhão de crianças não tenham tomado a primeira dose da vacina contra a pólio ou da DTP (que previne contra difteria, tétano e coqueluche), entre 2019 e 2021, segundo o governo federal.
Recentemente, a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) alertou que o risco de surtos de doenças nas Américas atinge o nível mais alto em 30 anos, devido à queda na cobertura vacinal.
Embora as Américas tenham sido a primeira região do mundo a eliminar a poliomielite em 1994 e tenham sido historicamente líderes mundiais no controle e eliminação de doenças, os programas nacionais de imunização sofreram inúmeras perdas na última década.
Atualmente, a Região das Américas é a segunda do mundo com a pior cobertura vacinal. Dois países – Brasil e México – respondem por mais de 50% das crianças que nunca receberam uma vacina na região.
A situação é ainda mais preocupante no caso dos bebês prematuros, então, conversamos com a vice-diretora da ONG Prematuridade.com, enfermeira neonatal e docente na área, Aline Hennemann.
Acompanhe a entrevista completa: