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Entrevista: Ser mãe de autista… como é???

Entrevista: Ser mãe de autista… como é???
07.04.2023 10h22  /  Postado por: Mirele Caldas

Olhe com empatia e verá que a mãe de uma criança autista sempre estará com uma causa a ser resolvida: trabalho pendente, tarefas escolares, agendamento da criança, sua saúde que está em risco por deixar de ir aos médicos mínimos necessários, outro filho em fase diferente de desenvolvimento…

Não é super mulher, não tem super poder, mas uma causa e um amor imenso, que dói e machuca inúmeras vezes.

Não precisa sentir pena! Apenas respeito!!!

Um dia comemora uma superação e no outro é surpreendida com uma mudança nos planos do dia que vão impactar diretamente o filho autista.

Para melhor compreensão, relacionamos os três tipos de graus do Transtorno do Espectro Autista

Autismo de suporte nível 1: As pessoas neste grau apresentam sintomas menos graves, por isso é denominado como ‘autismo leve’. E podem ter dificuldades em situações sociais, comportamentos restritivos e repetitivos, demandando pouco suporte nas atividades da rotina. A comunicação verbal costuma funcionar bem, mas podem ter dificuldade em manter uma conversa e também fazer amigos. Também manter rituais diários, seguindo rotinas já esperadas, sentindo desconforto quando há mudança de planos ou eventos inesperados.

Autismo de suporte nível 2: Já as com nível moderado costumam ter mais necessidade de suporte, pois apresentam maior dificuldade em seus relacionamentos sociais. Podem ou não se comunicar verbalmente, mas, geralmente, têm conversas curtas ou apenas sobre temas específicos, por isso, podem precisar de suporte para participar de atividades sociais. Elas também podem apresentar comportamento não verbal mais atípico, evitando contato visual ou sem conseguir demonstrar emoções pela comunicação verbal e facial. Os comportamentos mais restritivos também são comuns e podem se sentir perturbados quando saem de suas rotinas e mudam seus hábitos diários.

Autismo de suporte nível 3: No nível de suporte severo, a dificuldade na comunicação é significativa, assim como nas habilidades sociais. Os comportamentos restritivos e repetitivos atrapalham seu desenvolvimento, independentemente das mudanças nas atividades cotidianas. Podem ainda ser excessivamente ou pouco sensíveis a determinados estímulos sensoriais e apresentam comportamentos restritivos e repetitivos, como balanço e ecolalia, repetição das palavras ditas por terceiros. As pessoas com autismo severo precisam de muito suporte para aprender habilidades importantes para a vida cotidiana.

Alice Lemes de Melo, mãe do Leonardo de Melo Prates, TEA1, foi a entrevistada que fechou a semana de reportagens especiais do Giro da Notícia falando sobre o autismo.

Acompanhe na íntegra a entrevista:

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