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Polícia investiga suspeita de desvio de R$ 8,5 milhões da secretaria de Esporte e Lazer do RS

Polícia investiga suspeita de desvio de R$ 8,5 milhões da secretaria de Esporte e Lazer do RS
Foto: Polícia Civil/Divulgação.
09.11.2022 09h25  /  Postado por: Roger Amaral

A Polícia Civil cumpre, na manhã desta quarta-feira (9), 12 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre e Caxias do Sul, na Serra, contra suspeitos de envolvimento no desvio de R$ 8,5 milhões da Secretaria de Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul envolvendo projetos de automobilismo mantidos com recursos do Pró-Esporte/RS.

A reportagem questionou a secretaria a respeito da ação da polícia e, até a publicação desta reportagem, não obteve a resposta.

Os alvos das ordens judiciais são as residências dos investigados, associações esportivas e empresas prestadoras de serviços. No total, são 15 pessoas: representantes de duas associações que solicitaram verbas pelo programa, empresários, servidores e um ex-funcionário da pasta.

De acordo com Max Otto Ritter, delegado responsável pela investigação por meio da 1ª Delegacia de Polícia de Combate à Corrupção (1ª Decor), um inquérito foi instaurado depois que recebeu documentos da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage-RS) apontando irregularidades entre 2018 e 2021.

“As inconformidades detectadas indicam a existência de documentos falsos, notas fiscais inexistentes e falsidade ideológica junto às associações proponentes, fatos esses que, potencialmente, caracterizam desvio de recursos públicos e danos ao erário estadual”.

Ele diz que o esquema envolvia, principalmente, a prestação de contas de projetos propostos por associações esportivas que competiram na Stock Car Light. Os projetos automobilísticos sob investigação chegam a R$ 8,5 milhões.

A investigação indica que parte do dinheiro era usado para financiar pilotos da categoria que não tem ligação com a fraude e outra parte era desviada por meio de notas fiscais suspeitas, principalmente para pagamento de empresas especializadas em transportar os carros usados nas corridas.

“Na verdade, os valores eram divididos posteriormente entre os suspeitos, além de não gerar arrecadação de impostos”, afirma o delegado Ritter.

A suspeita é da prática de crimes contra a fé pública, estelionato contra a administração pública, corrupção ativa e passiva e associação criminosa.

Estrutura de carro usado na Stock Car Light — Foto: Polícia Civil/Divulgação.

*G1RS
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