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Na estreia do Palácio Aberto, governador e jornalistas discutem o papel da democracia desde a Legalidade até os dias atuais

Na estreia do Palácio Aberto, governador e jornalistas discutem o papel da democracia desde a Legalidade até os dias atuais
04.09.2021 06h57  /  Postado por: Roger Nicolini

O centenário Palácio Piratini abriu as portas nesta sexta-feira (3/9) para discutir um tema atual: A Luta pela Democracia. Foi a estreia do projeto Palácio Aberto, em que o governo do Estado pretende debater temas relevantes da sociedade. A primeira edição, com a participação do governador Eduardo Leite, também integra as comemorações dos 60 anos da Campanha da Legalidade. Veja a transmissão do evento na íntegra.

Para isso, contou com a participação de cinco debatedores, jornalistas que participaram da cobertura da campanha sobre a Legalidade e profissionais com experiência na análise da política contemporânea, estabelecendo conexões entre o momento político atual, o papel da imprensa, dos governantes e da sociedade para o fortalecimento da democracia.

“Nós, jornalistas e profissionais de comunicação, sabemos bem o valor da democracia, porque, sempre que falta democracia, nós somos uma das primeiras parcelas da população a sofrer com esta ausência. Por isso, resolvemos iniciar o Palácio Aberto por um tema tão envolvente e necessário. Hoje queremos estabelecer uma conversa entre o passado e o presente, um diálogo entre aquilo que aprendemos com a nossa experiência histórica e aquilo que projetamos para o futuro”, afirmou a secretária de Comunicação, Tânia Moreira.

No formato de um programa de televisão, a secretária abriu a programação, o governador cumpriu o papel de mediador, os jornalistas convidados atuaram como debatedores e outros profissionais da comunicação, diretores de veículos e representantes de entidades do setor acompanharam a partir de uma plateia restrita, com distanciamento e protocolos sanitários. Tudo foi transmitido ao vivo pelas redes sociais a partir do histórico Salão Negrinho do Pastoreio.

“Neste Palácio Aberto, o que a gente quer é poder ter, neste centenário Palácio Piratini, um espaço que, além de celebrar sua beleza arquitetônica, posso transformá-lo efetivamente num espaço de bons debates e que se abra para os temas que mais estão presentes na sociedade. Pretendemos chamar grupos da sociedade para debater outros temas que circulam, para que o governo tenha as interferências daquilo que a sociedade está pensando, como está pensando e, assim, possa estar mais próximo e conectado com o sentimento das ruas”, disse Leite.

(PALACIO ABERTO DEMOCRACIA_GOV EDUARDO LEITE)

Traçando um paralelo entre o que ocorreu em 1961 no país e o cenário atual, Leite falou sobre a importância de discutir e manter no foco de todos o papel da democracia.

“Todos os espaços de contestação estão constantemente sob ataque nos tempos atuais. Ataca-se a imprensa, ataca-se o Parlamento, ataca-se o Judiciário, ataca-se nas redes sociais. E, diante da perspectiva de contestação nas urnas, ataca-se as próprias urnas, então vivemos tempos muito estranhos nesse Brasil, e esse debate sobre a democracia, inspirado na Legalidade, é muito importante para a sociedade, que deve proteger esse regime democrático”, pontuou o governador.

“A democracia não é um objeto material, não é algo físico, tangível, mas a gente pode sentir  a democracia. Ela pulsa, ela vibra, ela se movimenta, mas ela também sofre. Em um certo sentido, democracia também é um bem público e precisamos trabalhar por ela, não contra ela, por isso escolhemos o tema como foco desta primeira edição do Palácio Aberto, para valorizar sua essência e pensar sobre o papel que cabe a cada um de nós nesta luta pela democracia”, explicou Leite.

Para contribuir com o debate proposto pelo governo, com suas experiências, testemunhos e percepções, participaram os jornalistas:

Carlos Bastos
Em 1961, Carlos Bastos acompanhou a Legalidade como jornalista e como militante. Ele trabalhava no jornal Última Hora, em Porto Alegre. Passou pelas principais emissoras e jornais de Porto Alegre. Foi secretário de Comunicação do governo Alceu Collares.

Dione Kuhn
Editora-chefe de Zero Hora. Autora da série de reportagens O baú de Brizola, que revelou o conteúdo dos arquivos que o ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro Leonel Brizola reuniu durante mais de 60 anos de vida política. Escreveu também o livro Brizola: da Legalidade ao exílio (RBS Publicações, 2004).

Guilherme Macalossi
Jornalista da rádio Bandeirantes de Porto Alegre, comanda o programa “Bastidores do Poder” e integra a equipe do “Jornal Gente”.

Além disso, a advogada e apresentadora de TV Gabriela Prioli, que ficou conhecida nacionalmente por ter integrado o quadro O grande debate, do telejornal CNN Novo Dia, e o jornalista, escritor e tradutor Eduardo Bueno, autor de uma obra historiográfica a respeito do Brasil, participaram do primeiro Palácio Aberto enviando vídeos, pois não puderam estar presentes.

Por fim, foi entregue a Medalha do Gaúcho em homenagem à Associação Rio-Grandense de Imprensa (ARI) e  a jornalistas, operadores, técnicos, fotógrafos, cinegrafistas, taquígrafos e locutores que atuaram na cobertura da Legalidade ou que se envolveram diretamente no episódio. Receberam a medalha:

  • Antônio Goulart
  • Carlos Bastos
  • Erica Kramer
  • Flávio Tavares
  • Ivete Brandalise
  • Ivo Czamanski
  • Hamilton Chaves, in memoriam, representado por seu filho Ricardo Chaves
  • Associação Riograndense de Imprensa (ARI), representada pelo seu presidente, José Nunes

Fonte: ASCOM GOVERNO RS

 

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