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Marcelo Tas fala sobre filho transexual à revista

Marcelo Tas fala sobre filho transexual à revista
30.09.2014 07h25  /  Postado por: upside

A relação de Marcelo Tas e o filho transexual Luc, de 25 anos, é tema da revista Crescer de Outubro. O apresentador do CQC falou pela primeira vez sobre o assunto à publicação, dando uma lição de como os pais devem tratar questões de gênero em suas famílias. Para ele, sua geração já é mais tolerante quando o assunto é entender a sexualidade e identidade de gênero dos pequenos.
“Creio que eu faça parte de uma primeira safra de pais que souberam acolher e tratar com mais naturalidade a questão, de forma transparente!”, contou à publicação, enquanto explicava como foi o processo de aceitação e travessia para Luiza, nome de nascimento da primogênita do jornalista.
Para Tas, a aceitação das outras crianças da casa foi a mais importante em todo o processo. Miguel e Clarice, de 13 e 9 anos, respectivamente, lidaram tão bem com a situação, que mostraram ao pai como a sociedade impõe limites desnecessários aos transexuais.
“Para eles foi algo natural. Lembro que Bel e eu criamos uma atmosfera solene para comunicar o fato dentro de casa. Clarice na hora rebateu que ela sempre percebeu que o Luc não gostava de usar roupas femininas e que tinha certeza de que ele estava fazendo a coisa certa. E ela concluiu com uma tirada incrível: ‘E a gente só tem que fazer uma coisa, passar a chamar ela de ele. Só isso!’”, lembrou o patriarca, que se declarou esperançoso pelas próximas gerações quando o assunto é tolerância.
“Eu fico surpreso e até esperançoso de ver como as crianças nos ensinam a tratar assuntos aparentemente espinhosos e complicados de uma forma generosa e elevada!”, concluiu o humorista.
Atualmente, Luc vive nos Estados Unidos e trabalha como advogado nos EUA, onde é casado e vive muito bem. Sobre a relação com a família, ele declara que sente os parentes como seus melhores amigos.
“Sou muito sortudo. A realidade é que minha família sempre me apoiou em tudo. (…) Quanto a eu ser trans, acredito que foi um pouco mais difícil, tanto para mim quanto para eles. (…) Hoje em dia, eles sempre usam os pronomes certos para se referir a mim e meu nome (social).”, declarou o advogado.

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