A operação visa desmantelar uma possível organização criminosa, liderada por um grupo empresarial, suspeito de cometer crimes contra a Administração Pública, como desvio de recursos públicos e fraudes em licitações. Este grupo estaria recrutando agentes públicos e privados para obter ganhos ilícitos, prejudicando o patrimônio público.
Conforme a investigação, o grupo criminoso atuaria para direcionar processos licitatórios em vários municípios do Estado. Sob o disfarce de oferecer serviços de consultoria e assessoramento para captação de recursos públicos, buscava firmar contratos públicos sem a comprovação de atividades reais, servindo como meio para que servidores públicos, agentes políticos e particulares recebessem vantagens indevidas e lucros ilícitos.
A execução dos 11 mandados de prisão preventiva, cinco de suspensão do exercício de funções públicas e 63 de busca e apreensão, expedidos pela Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), ocorre em 23 municípios catarinenses, um município no Rio Grande do Sul e em Brasília/DF.
A operação também conta com o apoio técnico das Polícias Penal e Científica de Santa Catarina, da Polícia Rodoviária Federal e do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, além da Polícia Civil do Distrito Federal, através da Delegacia de Combate à Corrupção (DECOR/PCDF), e do GAECO e Centro de Produção, Análise, Difusão e Segurança da Informação – CI do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
A investigação segue sob segredo de justiça.