Após audiência de custódia nesta quinta-feira (18), a Justiça do Rio decidiu manter a prisão de Érika de Souza Vieira Nunes. Ela foi presa em flagrante sob suspeita de levar o cadáver de seu tio, Paulo Roberto Braga, a uma agência bancária em Bangu. Érika enfrenta acusações de vilipêndio de cadáver e furto.
O caso tem sido alvo de investigação policial, com depoimentos divergentes. Testemunhas afirmam que Paulo Roberto ainda estava vivo quando entrou no carro que os levou à agência. Porém, imagens de câmeras de segurança do estacionamento do shopping contradizem parte do relato do motorista de aplicativo, que ajudou a colocar o idoso na cadeira de rodas.
A gerente do banco e funcionários relataram que perceberam algo errado desde o momento em que Érika e Paulo Roberto entraram na agência. O médico do Samu que foi chamado ao local constatou o óbito do idoso, afirmando que o corpo já apresentava sinais de morte há algumas horas.
A defesa de Érika alega que ela estava em surto devido a medicamentos e problemas psicológicos, sustentando que ela não percebeu o falecimento de seu tio na agência. Enquanto isso, o delegado e o perito do IML indicam que o momento exato da morte ainda não pode ser determinado com precisão.