Terça-feira, 22 de Outubro de 2024
Telefone: (54) 3383 3400
Whatsapp: (54) 9 9999-7374
Curta nossa página no Facebook:
Clique para Ouvir
Parcialmente nublado
31°
19°
24°C
Espumoso/RS
Parcialmente nublado
No ar: Manhã Líder
Ao Vivo: Manhã Líder
Geral

Mais de 50 pessoas morrem após seita estimular jejum para conhecer Jesus

Mais de 50 pessoas morrem após seita estimular jejum para conhecer Jesus
Fork and knife crossed on plates. Top view.
24.04.2023 16h52  /  Postado por: Mirele Caldas

A polícia do Quênia investiga um pastor evangélico suspeito de ser o responsável pela morte de cerca de 58 fiéis de uma seita religiosa, em Malindi, após incentivá-los a jejuarem até conhecer Jesus. As autoridades quenianas confirmaram o número de vítimas nesta segunda-feira (24).

Makenzie Nthenge, pastor e fundador da Igreja Internacional das Boas Novas, teria incentivado um grupo de pessoas a se submeterem a uma greve de fome na floresta de Shakahola, onde as valas com os corpos foram encontrados.

Os policiais acreditam que mais pessoas possam estar escondidas por se negarem a interromper o jejum.

No domingo (23), uma mulher foi encontrada com os olhos fora de órbita, que se recusava a receber alimentação. Ela foi transportada em uma ambulância e encaminhada para atendimento médico.

As autoridades chegaram na floresta, em uma área com 323 hectares, e encontraram a cena de crime.

“Quando chegamos a uma área da floresta onde vemos uma cruz grande e alta, sabemos que isso significa que mais de cinco pessoas estão enterradas ali”, relatou Victor Kaudo, do Centro de Justiça Social de Malindi, à imprensa local.

Entre as sepulturas encontradas, a polícia acredita que uma contenha os corpos de dois pais e três crianças, todos da mesma família.

Outros crimes

Makenzie Nthenge está detido e aguarda julgamento. O pastor afirma que não fez nada de errado e encerrou as atividades da igreja em 2019.

Nthenge já havia sido detido no último mês depois de ser acusado de incentivar o jejum para duas crianças da cidade, que morreram de fome. Na época, o pastor pagou uma fiança equivalente a 740 dólares e foi liberado. Antes desse episódio, ele também foi preso por usar a Bíblia para convencer filhos de fiéis a deixarem de frequentar a escola.

“O que vimos em Sakhola é algo característico de terroristas”, afirmou o presidente queniano, William Ruto, durante cerimônia de funcionários do sistema prisional nesta segunda. “Os terroristas usam a religião para promover seus atos hediondos. Pessoas como Mackenzie utilizam a religião para fazer exatamente o mesmo”, destacou.

O LIBERAL

Comente essa notícia
Receba nosso informativo
diretamente em seu e-mail.
Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
CONCORDO