Rádio Líder FM

Dirigível chamou atenção de quem passava pela região da orla do Guaíba em Porto Alegre

Uma presença incomum nos céus de Porto Alegre mudou a rotina de quem costuma passar pela orla do Guaíba. Um dirigível branco foi flagrado nesta terça-feira nos céus da Capital dando voltas na região.

O dirigível faz parte de uma iniciativa do Sistema Fetransul e irá sobrevoar o South Summit 2023 durante o evento “A Logística desembarca na South Summit”, que será realizado entre esta quarta e quinta-feira no Cais Embarcadero. No dia 17 de março o dirigível saiu da cidade de São Carlos-SP em direção a capital dos gaúchos. “Contratamos para mostrar como o transporte impulsiona o mundo e a inovação”, justificou o presidente do Sistema Fetransul-RS, Afrânio Kieling.

Sobre o dirigível 

O ADB-3-3 tem 48 metros de comprimento por 17 metros de altura e capacidade para acomodar até cinco passageiros, além do piloto, em sua gôndola. Em 22 de dezembro de 2022, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deu à ABD Certificado de Tipo para a aeronave ADB-3-3, após um processo que se estendeu por anos com apoio de empresas parceiras como Avionics Services e Latécoère.

O ADB-3-3 é o primeiro dirigível de envelope não rígido, também conhecido como “Blimp”, produzido no Brasil. A aeronave, no entanto, não é totalmente original. O aparelho fabricado pela Airship é uma versão modernizada do modelo norte-americano 138S da US-LTA Corporation, cujo projeto foi adquirido pela empresa brasileira em 2018. Segundo dados da Anac, o ADB-3-3 opera com um motor e seu envelope inflável mede 3.908 m³. A cabine da aeronave comporta até seis ocupantes. No site da Airship, que não é atualizado desde 2019, consta que o aparelho comporta uma carga útil de 1.000 quilos e alcança até 85 km/h. O protótipo do dirigível fez seu voo inaugural em 24 de julho de 2017.

Consultado pela reportagem, o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo da Capital comentou apenas que não há nenhum relato de preocupação por conta do sobrevoo do dirigível pela cidade.

 

Fonte: Correio do Povo

Sair da versão mobile