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Rússia faz exigências para pôr fim à guerra com a Ucrânia

Na noite de segunda-feira (19), em meio a intensos combates no leste da Ucrânia, o ministro das Relações Exteriores da Rússia acusou a Ucrânia e o Ocidente de tentar destruir o seu país e disse que o governo de Kiev tem que aceitar as exigências de Moscou para acabar com a guerra ou então assistir as forças armadas russas as alcançarem no campo de batalha.

Estes comentários do ministro Sergei Lavrov foram feitos um dia depois que o presidente russo, Vladimir Putin, declarou estar aberto a negociações, mas apenas nos termos de Moscou. E, nisso, está incluso a necessidade da Ucrânia reconhecer a conquista de um quinto de seu território pela Rússia.

A capital ucraniana, armada e apoiada pelos Estados Unidos e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), garante que vai recuperar todo o território ocupado e expulsará os soldados russos. Lavrov acrescentou: “Nossas propostas para a desmilitarização e desnazificação dos territórios controlados pelo regime, a eliminação das ameaças à segurança da Rússia que emanam de lá, incluindo nossas novas terras, são bem conhecidas do inimigo”, em declaração à agência Tass. “O ponto é simples: cumpra-as para o seu próprio bem. Caso contrário, a questão será decidida pelo exército russo”, acrescentou.

O conflito começou em 24 de fevereiro, quando o presidente russo Vladimir Putin lançou sua invasão sobre a Ucrânia, chamando-a de “operação especial” para “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia, que ele classificou como um peão do Ocidente que ameaçava a Rússia.

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