Molho pronto de tomate contaminado é alvo de investigação policial em Viamão
A 1ª DP de Viamão instaurou inquérito policial para apurar ocorrências registradas por consumidores que teriam adquirido molhos prontos de tomate contaminados de uma mesma marca, de um fabricante do Estado de São Paulo, que foram adquiridos em estabelecimentos comerciais diversos da cidade. De acordo com a delegada Jeiselaure Rocha de Souza, já foram adotadas providências junto à Vigilância Sanitária e aos estabelecimentos comerciais, orientando os consumidores que observem as condições do produto antes do consumo.
“Já chegaram ao conhecimento fatos ocorridos em outros municípios, pelo menos desde outubro. Informações como local de compra e lote da mercadoria são importantes, bem como o registro das ocorrências policiais para apuração dos fatos”, informou. “Há relatos de famílias que chegaram a consumir parte do produto antes de constatar a presença dos corpos estranhos, pois adquiriram embalagens contendo mais de um quilo do produto”, acrescentou.
“Nos próximos dias serão ouvidas as vítimas, proprietários dos estabelecimentos comerciais, e já foram solicitadas informações à empresa, bem como realizados demais encaminhamentos às autoridades, pois o caso precisa ser investigado com rigor técnico”, adiantou a titular da 1ª DP de Viamão.
A delegada Jeiselaure Rocha de Souza afirmou ainda que “a investigação está sendo tratada com prioridade, tendo em vista que é uma marca amplamente comercializada nas redes de varejo e atacado de alimentos, sendo que os relatos dos consumidores são no sentido de que os produtos foram adquiridos em locais distintos, mas todos com a alteração semelhante, contendo corpos estranhos macroscópicos dentro das embalagens”.
Conforme a titular da 1ª DP de Viamão, existem “informações preliminares de que os produtos pertencem a lotes distintos de mais de um produto, todos, porém, da mesma empresa”. Está sendo investigada a possibilidade de crimes contra as relações de consumo e também questões sanitárias e ambientais. “Os produtos apresentados são impróprios para consumo e serão encaminhados para perícia, sendo preciso analisar o contexto do processo de produção”, esclareceu a delegada Jeiselaure Rocha de Souza.
Fonte: Correio do Povo