Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2024
Telefone: (54) 3383 3400
Whatsapp: (54) 9 9999-7374
Curta nossa página no Facebook:
Clique para Ouvir
Tempo nublado
28°
12°
15°C
Espumoso/RS
Tempo nublado
No ar: Madrugadão Líder
Ao Vivo: Madrugadão Líder
Notícias

Governo chinês invade e confisca celulares para reprimir protestos contra a política de “Covid zero”

Governo chinês invade e confisca celulares para reprimir protestos contra a política de “Covid zero”
02.12.2022 14h20  /  Postado por: Jornalismo

Autoridades chinesas estão usando métodos de vigilância sofisticados para reprimir protestos contra a rígida política de “Covid zero” no país, segundo advogados e manifestantes.

Várias fontes relataram que em grandes cidades, como Xangai, a polícia tem verificado aleatoriamente celulares nas ruas ou no metrô. Os agentes estariam exigindo que os abordados fornecessem informações pessoais e removessem imediatamente aplicativos como Telegram, Twitter ou Instagram de seus telefones.

Outras pessoas relataram que foram intimadas pela polícia e tiveram seus telefones inspecionados pelas autoridades. “A polícia me advertiu para não usar o Telegram e pediu que eu parasse de compartilhar informações sobre a pandemia por meio do aplicativo”, disse um manifestante que não quis se identificar.

“Não fui parado na rua. Suspeito que a polícia tenha detectado que estou usando o Telegram. Recebi duas ligações diferentes da polícia me alertando para não compartilhar nada sobre a pandemia ou os protestos. Meu pai também recebeu uma ligação ameaçadora deles”, explicou o homem.

A advogada Shengsheng Wang, que presta assistência jurídica a mais de 20 manifestantes de várias partes da China, disse que a polícia tem detido pessoas e confiscado telefones.

“A prioridade da polícia tem sido acessar os celulares dos manifestantes”, disse a advogada. “Enquanto alguns conseguiram recuperar seus telefones depois de serem liberados, outros ainda não conseguiram reaver os aparelhos com a polícia, mesmo após seres soltos”, revelou.

De acordo com Wang, vários manifestantes em Guangzhou contaram a ela que, após fornecerem números de identificação pessoal à polícia, houve tentativas externas de fazer login em suas contas do Telegram.

“As tentativas de acesso aconteceram enquanto a polícia estava em posse dos aparelhos. E como o mesmo aconteceu com várias pessoas, não parece ser só coincidência”, relatou a advogada.

Outros manifestantes em Pequim contaram a ela que receberam ligações da polícia após terem feito uma breve parada no local de um protesto. E isso sem terem sido confrontados antes pelas autoridades.

“Eles não entenderam por que foram intimados pela polícia um dia depois de terem passado pelo protesto. Uma suspeita plausível é que a polícia possa ter usado tecnologia de vigilância para determinar a localização dos telefones dos manifestantes em um local e horário específicos”, disse a advogada.

Ela também foi temporariamente proibida de enviar mensagens em grupos ou compartilhar seu status no aplicativo de mensagens chinês WeChat.

A China tem um dos protocolos mais rigorosos de combate à Covid do mundo. As medidas incluem lockdowns rígidos.

Fonte: O Sul

Foto: Print de vídeo

Comente essa notícia
Receba nosso informativo
diretamente em seu e-mail.
Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
CONCORDO