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Escultor Rogério Bertoldo fala sobre o Jardim das Esculturas

Um escultor obsessivo fez de uma área de seis hectares a sua galeria de arte. Trata-se do Jardim das Esculturas, que fica entre Júlio de Castilhos e Nova Palma.

Das coxilhas que moldam o município de Júlio de Castilhos, nos limites de Nova Palma, na região Central, o escultor Rogério Bertoldo, 53 anos, fez sua galeria de arte. Em uma área de seis hectares no distrito castilhense de São João dos Mellos, ele expõe algo em torno de 700 esculturas em pedra de arenito feitas por ele..

A visita de um dia pode não ser a mesma de um passeio na semana seguinte, porque Bertoldo esculpe sem parar, com a obstinação de quem não tem tempo a perder, apesar de ele não cultivar preocupações de ordem cronológica. Isso ficou para trás, na época em que o descendente de italianos e filho de agricultores confrontava a ordem natural do destino que a família havia traçado: seria um homem do campo, do cultivo de fumo, milho, feijão…

Foi chamado de louco quando deixou escapar que pretendia fazer um jardim de esculturas no quinhão de terra que herdou. O sonho ficou resguardado, enquanto Rogério se aventurava nas artes marciais. Manteve-se em atividade nos tatames como educador por 17 anos, até 2004. Foi nessa época que conheceu a esposa, Giselda Moro Bertoldo, com quem passou a cultivar os planos do jardim. Em 2005, Rogério pediu licença aos mestres orientais e foi buscar as pedras para a primeira escultura. Em 12 dias, a figura de um leão robusto e de juba farta, talhada a machado e faca de cozinha, reinava soberana na coxilha. Era o começo do Jardim de Esculturas, que recebe muitos visitantes ao longo de cada semana.

A repórter Tânia Diehl visitou o Jardim das Esculturas, oportunidade em que conversou com Rogério Bertoldo. Ouça a reportagem:

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