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Polícia Federal investiga fraude no fornecimento de cestas básicas para indígenas no Rio Grande do Sul

Foto: PF/Divulgação.

A PF (Polícia Federal) deflagrou, na manhã desta terça-feira (29), a Operação Tógá, que investiga suposta fraude licitatória e corrupção em um contrato de transporte para a entrega de cestas básicas a comunidades indígenas durante a pandemia de coronavírus no Rio Grande do Sul.

Os policiais cumpriram seis mandados de busca e apreensão em Passo Fundo e um em Cruz Alta, no Norte do Estado, com o objetivo de identificar elementos de materialidade e autoria dos crimes, bem como as circunstâncias da fraude. As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Federal de Passo Fundo. Ninguém foi preso.

Conforme a investigação, o processo de contratação pela Coordenadoria Regional da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Passo Fundo teria ocorrido por meio de dispensa de licitação com provável direcionamento para que uma empresa transportadora escolhida previamente fosse a vencedora. Em contrapartida, os administradores da empresa teriam efetuado pagamentos indevidos a servidores públicos por meio de transferências ou depósitos bancários e pagamento de despesas pessoais.

A expressão “tógá”, que deu nome à operação da PF, significa “barriga cheia” na língua caingangue. “O termo foi escolhido como forma de referenciar a importância da política pública para suprir as necessidades alimentares das comunidades indígenas impostas pela pandemia, que teriam sido objeto de desvio de recursos públicos decorrente da facilidade de contratação por dispensa de licitação por conta da situação emergencial da Covid 19”, informou a corporação.

*O Sul
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