No início da década de 60, um produtor rural americano, Harry Young Jr, fez o primeiro plantio sem cultivar o solo. No Brasil, no início dos anos 70, os técnicos da antiga ICI (Companhia Imperial de Indústria Química do Brasil, hoje Syngenta) trabalhavam em pesquisa, com o herbicida paraquat, na Fazenda Veseroda, em Rolândia, onde desenvolviam os primeiros trabalhos de demonstração e extensão de um novo sistema com agricultores do norte do Paraná. A observação, pelo agricultor Herbert Bartz, das parcelas de plantio sem preparo inicial do solo, com a cultura de trigo instalada em Londrina, em 1971, despertou seu interesse. Em 1972, ele instalou os primeiros cultivos deste novo sistema de plantio na Fazenda Rhenania, de sua propriedade. Assim, iniciavam os primeiros trabalhos de uma forma de plantio sem o preparo inicial do solo, chamado de plantio direto. O preparo do solo é substituído por uma aplicação de herbicidas, que elimina a vegetação presente, formando uma cobertura morta sobre a superfície, onde a nova cultura é semeada. Nesta década, vários novos produtos foram lançados no mercado, que viriam a facilitar esta operação. Vários anos foram transcorridos desde a primeira experiência na fazenda do Bartz, com muita insistência, muita desistência e muita persistência, até que este novo sistema fosse empregado em larga escala. Este agricultor pioneiro é hoje reconhecido, merecidamente, como o “pai do plantio direto no Brasil”.(Fonte: Febrapdp)
Em Espumoso, a história do plantio direto contou com a participação do técnico agrícola Antonio Castóldi, que falou à reportagem sobre as dificuldades encontradas: