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Pilotos de avião relatam “luzes não identificadas” pela 4ª noite em Porto Alegre

Pilotos de avião relatam “luzes não identificadas” pela 4ª noite em Porto Alegre
Foto: Reprodução.
08.11.2022 11h11  /  Postado por: Roger Amaral

Pela quarta noite consecutiva, pilotos de avião comunicaram à Central de Controle do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, terem visto “luzes não identificadas no céu”.

“São seis luzes, entre 10 e 11 horas, em um movimento de órbita. Nós estamos avistando desde o horizonte”, comunica um dos pilotos por volta das 23h30 de segunda-feira (7).

O relato foi feito tanto pela equipe do voo 4248, que viajava do Rio de Janeiro para Porto Alegre, e do voo 3140, que decolou de São Paulo com destino a capital gaúcha.

Relatos parecidos foram registrados nas noites de domingo (6), sábado (5) e sexta (4).

Questionada sobre o assunto, a Fraport Brasil, administradora do Aeroporto Salgado Filho, respondeu que não registrou nada a respeito. As companhias aéreas também não notificaram a Fraport sobre as luzes.

Já a Força Aérea Brasileira (FAB) disse que “o controle do espaço aéreo ocorreu dentro da normalidade, não havendo registro de ocorrência aeronáutica no Estado do Rio Grande do Sul”.

“Nenhum objeto desconhecido foi identificado pelos radares de defesa aérea”, afirma.

O que podem ser as luzes?

Para tentar entender o que poderiam ser essas luzes, o g1 conversou com o Observatório Espacial Heller & Jung, localizado em Taquara, cidade distante cerca de 80 quilômetros da Capital, e também com físicos.

O responsável pelo observatório, Carlos Jung, que também é coordenador do curso de Engenharia de Produção das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) e diretor da Região Sul da Brazilian Meteor Observation Network (Bramon), sugere que o fenômeno seja causado pela luz.

“Atribuo à reflexão difusa de luz entre nuvens em direção a Porto Alegre, que pode ser gerada por holofote de luz ou até algum objeto. Não é incomum”.

Ele conta que a luz, a partir de algum equipamento, como um holofote, por exemplo, pode “rebater” nas nuvens. O que se vê no céu – o acender, apagar e o movimento das luzes – seria isso.

O físico Felipe Ben não se arrisca a opinar porque não obteve dados suficientes para avaliar se as luzes remetem a algum fenômeno conhecido.

“Talvez com algumas imagens melhores, que dê para ver melhor o que está acontecendo. Eu não consegui identificar nada. Pelo menos, nada óbvio vem à cabeça”, conta.

Para o ufólogo Edison Boaventura Júnior, as luzes podem indicar a presença de fenômenos não identificados.

“Recebi informações que em Minas Gerais tem alguns casos e em algumas cidades do interior de São Paulo. No Sul, a partir de outubro, houve alguns relatos de pessoas que viram [ovnis] em solo e agora estes pilotos que observaram estes objetos”, comenta o ufólogo.

Ele diz que contabilizou 115 ocorrências de avistamento em todo o país, entre abril e outubro deste ano.

*G1RS
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