O veículo, que num passado não muito distante, era visto como um instrumento de comunicação com seus ‘dias contados’, revolucionou, mais uma vez, ao romper as barreiras impostas pela ‘frequência’ e se consolidou como importante instrumento de comunicação no mundo moderno.
Ainda que muitas vezes hospedado em plataformas mais modernas, o rádio manteve seu papel de destaque e segue dando sinais de um protagonismo pujante. Isso porque, agora, o trabalho chega às casas, carros e também aos celulares com uma facilidade nunca antes vista.
Facilitado pelo avanço da tecnologia, o trabalho dos radialistas se tornou, ao mesmo tempo, mais desafiador. Encarar o microfone em tempos de fake news e avalanches de informações tornou-se tarefa ainda mais delicada. Por esses e outros fatores, o profissional por trás do microfone precisou redobrar o cuidado.
O rádio, todos sabem, é o mais íntimo companheiro dos brasileiros. Seja pela manhã, tarde ou noite, ainda é um hábito sintonizar o noticiário ou a programação musical na volta para casa ao final do expediente. E nesses momentos, lá estarão os radialistas prontos para, por meio da voz, informar, opinar, influenciar, enfim, se fazer ouvido.
Ser radialista, portanto, vai muito além da pura e simples fala. É conseguir dominar o repasse da informação de uma maneira quase que artística. É, também, saber ouvir. E não só: apurar. O bom radialista sabe transmitir sensações, boas ou ruins, por meio do timbre, da entonação. Sabe inovar e exerce, com paixão e maestria, a arte de se conectar com aquele que sequer conhece.
Conheça um pouco da história do radialista Delmar Espíndola, ouvindo a entrevista: