Terça-feira, 22 de Outubro de 2024
Telefone: (54) 3383 3400
Whatsapp: (54) 9 9999-7374
Curta nossa página no Facebook:
Clique para Ouvir
Parcialmente nublado
31°
19°
28°C
Espumoso/RS
Parcialmente nublado
No ar: Manhã Líder
Ao Vivo: Manhã Líder
Geral

UNIFEBE realiza pesquisa inédita na Itália sobre roupa que pertenceu a Anita Garibaldi

UNIFEBE realiza pesquisa inédita na Itália sobre roupa que pertenceu a Anita Garibaldi
25.10.2022 16h01  /  Postado por: Tânia Diehl

A saia e véstia feitas à mão, em brocado de cor preta, utilizadas por Anita Garibaldi, são os objetos da pesquisa inédita realizada pela pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura da UNIFEBE, professora Edinéia Pereira da Silva. Pela segunda vez na história, uma pesquisadora brasileira teve acesso às peças de roupa que pertenceram à Heroína dos Dois Mundos e que estão preservadas há mais de 150 anos, na reserva técnica do Museo di Stato – Piazzetta Titano de San Marino, na Itália.

O intuito da pesquisa, coordenada pela doutora em história e docente há 11 anos do curso de Design de Moda da UNIFEBE, é estudar o artefato de forma técnica, incluindo a parte têxtil, como fios, tramas, tipologias de costuras, modelagem, a moda e, sobretudo, o contexto histórico e simbólico que permeia a peça e a usuária.

Edinéia explica que o único pesquisador brasileiro que teve acesso e mencionou em suas publicações sobre a existência da roupa de Anita Garibaldi foi Wolfgang Ludwig Rau, em 1969. Na época, ele apenas publicou uma foto da peça, que na ocasião estava exposta no museu. De lá para cá, a peça saiu da exposição, já que normalmente artefatos do século XIX não ficam expostos, em razão das alterações sofridas nas tramas do tecido.

Para ter acesso e poder manusear as peças, a instituição iniciou as tratativas com o Museu Italiano e, em setembro, recebeu a autorização do Diretor dos Institutos Culturais e do Chefe dos Museus Estaduais. “As peças chegaram em uma enorme caixa preta, com uma grande etiqueta “abito di Anita Garibaldi”, carregada pelo responsável do museu e mais três pessoas. O traje pertenceu a Anita, passou por análise e restauro de profissionais da Itália. Além de possuir muitos indícios de uso, há elementos que não eram comuns para época, como bolso na saia e outras especificidades”, revela Edinéia.

Comente essa notícia
Receba nosso informativo
diretamente em seu e-mail.
Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
CONCORDO