A geração de energia verde por meio da captação e do tratamento do biogás gerado nos aterros sanitários da CRVR está em expansão no Estado. Agora, mais três Unidades da Biotérmica, Santa Maria, Victor Graeff e Giruá, oferecem esta tecnologia.
Em Victor Graeff, a inauguração ocorreu no dia 23 de setembro. Com investimento de mais de 7 milhões, a Biotérmica irá gerar 1 MW de energia elétrica de fonte renovável. Esta quantidade é o suficiente para abastecer um município com cerca de 15 mil habitantes.
A Biotérmica Energia é a primeira termelétrica a biogás de aterro sanitário do Rio Grande do Sul, construída na cidade de Minas do Leão, localizada a 90 quilômetros da capital Porto Alegre. A usina gera 8,55 MWh e tem potencial para atingir 15 MWh de energia limpa a partir do resíduo doméstico depositado no aterro sanitário de Minas do Leão, operado pela Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR), empresa do Grupo Solví. No total produz 55 mil MWh ao ano, o que representa atender uma cidade com cerca de 200 mil habitantes.
Para o ano que vem, a previsão é de instalação na Unidade de São Leopoldo, assim, todas as UVS’s da CRVR irão gerar energia elétrica verde a partir dos resíduos orgânicos depositados no aterro sanitário. A supervisora da Biotérmica, Andressa Schummacher, destaca que esta é uma importante forma de valorização de resíduos. “É muito gratificante conseguir reaproveitar e gerar valor com itens que são considerados resíduos pela sociedade”.
Entenda como funciona:
A CRVR recebe os resíduos sólidos urbanos e dispõe adequadamente, preservando solo e água. Os resíduos orgânicos se decompõem, iniciando o processo de geração de gás, que é canalizado e enviado para a purificação. Na etapa seguinte, já somente o gás metano, são abastecidos os motores a combustão, que geram energia elétrica. Esta energia é enviada para a rede elétrica.