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Bolsonaro diz que acionará a Justiça para baixar preço dos combustíveis

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (12) que vai recorrer à Justiça para baixar o valor dos combustíveis no Brasil. Ele não deu detalhes do que pretende apresentar, mas comentou que é necessário “tomar alguma atitude” para impedir a escalada dos preços. Além disso, reclamou da Petrobras e disse que a empresa precisa ter responsabilidade com a população.

“Está previsto em lei, no caso da Petrobras, que ela tem que ter o seu papel social no tocante ao preço de combustíveis. Ninguém quer que a Petrobras tenha prejuízo ou fazer o que a senhora Dilma [Rousseff, ex-presidente] fez lá atrás, interferindo artificialmente no preço da Petrobras. A gente espera, aqui, redução do preço. Vamos ter que recorrer à Justiça”, comentou o presidente, em live nas redes sociais.

Na última semana, Bolsonaro tinha feito um apelo à Petrobras para que não efetuasse novos reajustes nos combustíveis, mas a empresa aumentou o preço do diesel dias depois da fala do presidente. Nesta semana, Bento Albuquerque deixou o posto de ministro de Minas e Energia. No lugar dele, assumiu Adolfo Sachsida.

No primeiro discurso à frente do ministério, Sachsida declarou que pedirá estudos para a privatização da Petrobras. De acordo com o presidente, a substituição foi apenas a primeira de uma série de mudanças que devem ser realizadas na pasta para tentar resolver os problemas que envolvem a Petrobras.

“Estamos fazendo o possível, sem interferência, obviamente, para fazer a Petrobras entender qual o seu papel”, destacou Bolsonaro. Ele negou, contudo, que a saída de Bento tenha sido conturbada e disse esperar que o ex-ministro volte a trabalhar no governo no futuro.

“O ministro Bento assinou sua demissão, ele pediu para sair. Agradeço o trabalho do Bento, foi um trabalho excepcional. Fez um trabalho muito bom em várias outras áreas. Mas tínhamos um pequeno problema na Petrobras, e ele resolveu assinar seu pedido de saída do Ministério de Minas e Energia”, explicou Bolsonaro.

Fonte: Rádio Guaíba

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