Terça-feira, 03 de Dezembro de 2024
Telefone: (54) 3383 3400
Whatsapp: (54) 9 9999-7374
Curta nossa página no Facebook:
Clique para Ouvir
Parcialmente nublado
24°
13°
25°C
Espumoso/RS
Parcialmente nublado
No ar: Top Líder
Ao Vivo: Top Líder
Notícias

Com fuga de jovens para os Estados Unidos, Venezuela se transforma em um país de idosos e crianças

Com fuga de jovens para os Estados Unidos, Venezuela se transforma em um país de idosos e crianças
14.02.2022 07h21  /  Postado por: adrianolima

Os imigrantes venezuelanos passaram a enfrentar um cerco na América Latina, já que muitos governos – incluindo o México – agora exigem visto de entrada. Além disso, a crise econômica, agravada pela pandemia, acelerou o processo de migração, principalmente para os Estados Unidos. Em dezembro, 24.961 venezuelanos apareceram na fronteira norte-americana – um ano antes, foram apenas 371.

“O medo era que, se demorássemos, não conseguiríamos mais por conta do visto. A dificuldade foi sair da Venezuela, porque estávamos eu, minha cunhada e minha sobrinha de 3 anos. Pagamos US$ 2,4 mil para sair com a menina, porque não havia documentação para retirá-la do país”, conta o jovem de 30 anos, formado em Manutenção Aeronáutica, que vive em Miami.

Pandemia

Em 2021, mais de 40 mil venezuelanos entraram no México com o visto de turista, muitos em Cancún. Aos poucos, eles começaram a cruzar para os EUA em busca de uma vida melhor. “Eu não passava necessidade na Venezuela, mas não tinha progresso econômico para ter minhas coisas, uma casa, um carro ou mesmo crescimento profissional. Tive a chance de vir e viver com meu irmão, que me emprestou o dinheiro. Saímos da Venezuela em um voo com escala no Panamá e chegamos ao México”, disse outro jovem.

Ao contrário dele, muitos venezuelanos não pegaram um voo para os EUA. “Muitas famílias que chegam agora estão deslocadas há anos. Eles decidiram partir, como ocorreu com os haitianos. Mas a diferença é que, entre os venezuelanos, apenas entre 20% e 25% dos pedidos de asilo são negados”, explica a professora da Faculdade de Educação de Harvard Gabrielle Oliveira, que realiza pesquisas com famílias de imigrantes.

Fonte: O Sul

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Comente essa notícia
Receba nosso informativo
diretamente em seu e-mail.
Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
CONCORDO