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Ex-presidente do Peru pode ficar até 18 meses em prisão preventiva

Martín Vizcarra está sendo acusado de ter recebido propinas de empresas de construção civil quando ainda era governador de Moquegua.

O Ministério Público do Peru pediu 18 meses meses de prisão preventiva para o ex-presidente Martín Vizcarra, que está sendo investigado por supostamente ter recebido 2,3 milhões de sóis em propinas entre 2013 e 2014, quando ainda era governador de Moquegua. O dinheiro teria vindo de empresas de construção encarregadas do projeto de um hospital e de um sistema de irrigação. A medida foi solicitada pelo procurador Germán Juarez em uma operação similar à Lava Jato, que já havia aberto uma investigação preliminar sobre Vizcarra em outubro de 2020. O então presidente era suspeito de ter cometido os crimes de suborno e conluio em detrimento do Estado. Na ocasião, o Congresso Nacional, dominado pela oposição, cassou o mandato de Vizcarra por “incapacidade moral”.

 

Foto: EFE/Ernesto Arias

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