Primeira ação do programa Guaritas percorre cerca de 1,7 mil quilômetros
A ação piloto do Programa de Vigilância Agropecuária Interestadual – Guaritas percorreu 1.707 quilômetros e montou oito barreiras na divisa com Santa Catarina, de Torres a Machadinho. O balanço desta primeira ação do programa da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) registrou 128 veículos vistoriados e dois autos de infração emitidos.
De 50 bovinos e 11 equinos fiscalizados, todos os bovinos e cinco equinos estavam irregulares. “Os fiscais conversaram com 83 pessoas, passando informações sobre educação sanitária por contato interpessoal”, informa o chefe da Divisão de Controle e Informações Sanitárias da secretaria, Francisco Lopes.
O programa Guaritas utiliza barreiras volantes em pontos de ingresso no Rio Grande do Sul, além dos seis postos fixos de divisa com Santa Catarina, para barrar a entrada irregular de animais. O objetivo é suplementar atividades de fiscalização na divisa dos dois Estados. “O posto fixo é um ponto conhecido de fiscalização. É necessário complementar a vigilância, cobrindo os pontos de entrada que ficam desguarnecidos e propensos à entrada irregular de cargas”, explica Lopes.
O Guaritas conta com equipes de fiscalização que irão realizar atividades volantes de vigilância em qualquer ponto de entrada no Estado, tanto nos postos fixos como nos quase 50 pontos de passagem por rodovias ou balsas existentes na divisa entre os dois estados. “Será uma atividade periódica, contando com o fator surpresa na tentativa de coibir o trânsito irregular de cargas interestaduais”, complementa.
Inspirado no programa Sentinela, o Guaritas vai atuar em 97 municípios, divididos em dois blocos. Contará com a vigilância em sanidade animal, que é o foco do Sentinela, e também com vigilância na área vegetal. Serão investidos R$ 82,9 mil, via Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa).