Com a chegada da Primavera, a estação mais florida do ano, veio, junto com ela, a alergia ao pólen, uma das mais frequentes nesta época e cuja prevalência está aumentando, observando-se sensibilização já na infância.
A flor produz o pólen que é o gameta masculino responsável pela reprodução da planta. O pólen pequeno e leve, produzido em grandes quantidades, é carregado pelo vento para a fecundação aleatória. Nem todos os polens têm potencial alergênico, mas as gramíneas, incluindo-se o capim, encontradas em todas as regiões do Brasil, são a principal causa de alergia polínica no País. O principal causador de alergia é o azevém (Lolium).
Em contato com as mucosas das pessoas sensibilizadas (alérgicas), o pólen desencadeia uma reação inflamatória, cujas características são a rinite e conjuntivite. Ocorre uma sucessão de espirros, o nariz, os olhos e a garganta coçam intensamente; há congestão nasal e os olhos se tornam vermelhos e lacrimejantes. Alguns alérgicos ao pólen apresentam asma, com tosse, chiado e dificuldade respiratória.
O otorrinolaringologista, Olavo Cancian fala a respeito. A reportagem é de Paulo Camera, da assessoria de comunicação da Unimed Alto Jacuí.
FONTE: ASBAI