Diretor da Fetag fala sobre semana de mobilizações contra aumento do número de benefícios negados pelo INSS
Os longos meses em que as agências do INSS estão fechadas devido a pandemia do Coronavírus estão provocando um verdadeiro caos para a população brasileira, em especial agricultores e agricultoras familiares, que estão vendo seus benefícios previdenciários sendo indeferidos de forma arbitrária. Para reforçar a luta pelos direitos da categoria, a CONTAG, a FETAG-RS, os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais promoveram uma Audiência Pública, promovida por deputados federais e realizada de forma virtual na última semana.
Um dos grandes problemas enfrentados pelos agricultores é o indeferimento na concessão dos benefícios, principalmente o auxílio doença. Estima-se que mais de 80% dos pedidos de antecipação de auxílio-doença são indeferidos, índice que já foi maior no início da pandemia, destaca um dos diretores da Fetag, Pedrinho Signori, em entrevista à nossa reportagem.
Como resultado da análise, o INSS alega que alguns casos exigem atendimento presencial, ou seja, seria necessário aguardar a reabertura das agências, como se as pessoas não pudessem ficar doentes no momento. A situação é tão grave que, de acordo com dados do próprio INSS, no primeiro semestre de 2020 os indeferimentos chegaram a ser maiores do que o número de benefícios concedidos. Para o Movimento Sindical há consenso de que não é mais possível manter as agências do INSS fechadas e sem a realização de perícias médicas, destaca Pedrinho Signori, da Fetag.
O diretor da Fetag manifestou a posição da entidade quanto à reforma tributária que está sendo discutida pelo governo do Estado e pode ser votada nos próximos dias pela assembleia legislativa.
FONTE: ASCOM FETAG