Rádio Líder FM

Garoto que estudava na tenda ganha internet em casa em Estrela Velha

Você quer saber o desfecho desta história que repercutiu em todo Brasil? Alan não precisa mais enfrentar o frio, vento, chuva para estudar na barraca improvisada porque o sinal precário de internet na casa dele foi resolvido, nesta quinta, 27, por meio de uma rede de solidariedade.

A empresa Elsys, que tem sede na cidade de Valinhos, no interior de SP, doou e instalou os equipamentos de internet para a família. Com testes e instalação concluídos , o aluno, que está na 6ª série, conseguiu assistir as aulas, dentro de casa, como sempre quis.

“Estou muito feliz porque agora eu posso estudar dentro de casa, com uma internet muito boa. Muito obrigado por vocês darem essa oportunidade de eu estudar dentro de casa. Obrigado”, disse o jovem.

Vaquinha virtual
Comovidos com o esforço da família humilde,internautas se reuniram e criaram uma vaquinha virtual para arrecadar fundos para melhorar as condições da família Somavilla.

Apesar de conseguir acessar o conteúdo educacional, a barraquinha improvisada era desconfortável, já que está perto de um rio e enfrenta baixas temperaturas ao longo do dia, sem falar das vezes que chove. “A vaquinha é para a família construir uma casa melhor onde possa viver bem e, principalmente, para que o Alan tenha um espaço legal para estudar”, diz o anúncio feito no site Vooa.

Filho de uma família simples, Alan teve que pegar emprestado da escola a mesa e a cadeira para estudar. Até bem pouco tempo atrás, a família não tinha ao menos telefone celular. A aquisição de telefone usado foi feita para tentar garantir o acesso do jovem aos conteúdos de sala de aula.

Além de melhorar o espaço para os estudos do jovem, a vaquinha pretende adquirir um notebook para que Alan possa estudar com maior conforto. Até a publicação desta reportagem, a vaquinha virtual que tinha como primeiro objetivo arrecadar R$ 45 mil, já havia arrecadado R$ 60 mil.

“Meu sonho é ser advogado”
Ao Canal Rural, o estudante da 6ª Série contou que tem o sonho de ser advogado quando crescer. “Eu venho aqui acompanhar as explicações das professoras e as aulas. Antes não conseguia porque não tinha telefone”, disse o estudante, mostrando a estrutura improvisada feita pela família.

“Quando eu crescer, eu quero ser advogado para ajudar as pessoas. (…) Quando está chovendo ou está frio, dá uma preguiça, mas eu faço um esforço para vir aqui estudar”, completou.

A mãe do jovem, Dejanira Somavilla, é agricultora e fala com orgulho do filho. “O estudo é muito importante na nossa vida. Sem estudar, a gente não vai a lugar nenhum e, por isso, eu incentivo ele a estudar”, disse.

Fonte e fotos: Canal Rural

Sair da versão mobile