Asma: fatores ambientais e genéticos podem causar a doença
A principal característica da asma é a dificuldade de respirar quando a pessoa é exposta a agentes alergênicos. A doença é resultado da integração entre alterações genéticas e fatores ambientais e biológicos. Sua base genética fica evidente quando é focado o traço familiar.
Segundo a pesquisa, as mulheres são as mais acometidas pela asma: 3,9 milhões delas afirmaram ter diagnóstico da enfermidade contra 2,4 milhões de homens. Ou seja, prevalência de 39% a mais entre o sexo feminino.
O traço genético da asma é o responsável pela impossibilidade de “cura”, exatamente como na hipertensão arterial, diabetes e outras doenças geneticamente determinadas. O dia 21 de junho é o Dia Mundial de Controle da Asma. O pneumologista Saulo Cócio Martins Filho comenta.
O asmático tem tosse frequente, prolongada, geralmente durante a noite, nem sempre com catarro; chiado, cansaço, opressão no peito com dificuldade para respirar. Esses sintomas podem aparecer juntos ou ocorrer isoladamente. A existência de tosse crônica ou a falta de ar ao praticar exercícios físicos podem ser sintomas. O especialista fala sobre o tratamento da asma e que se não combatida a mesma pode levar à morte, sendo uma doença mais registrada em adultos.
Os asmáticos, segundo o pneumologista devem observar os fatores de risco para a asma como a exposição à poeira e barata, aos ácaros e fungos, às variações climáticas e infecções virais.
Quanto aos cuidados dos asmáticos para não contrair o coronavírus, o pneumologista chama a atenção para a importância dos asmáticos, a exemplo das demais pessoas tomarem cuidado para não se contaminar.
FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE