Sábado, 26 de Outubro de 2024
Telefone: (54) 3383 3400
Whatsapp: (54) 9 9999-7374
Curta nossa página no Facebook:
Clique para Ouvir
Tempo limpo
25°
13°
16°C
Espumoso/RS
Tempo limpo
No ar: Madrugadão Líder
Ao Vivo: Madrugadão Líder
Notícias

Pesquisadores catarinenses irão testar vacina da pólio contra a Covid-19

Pesquisadores catarinenses irão testar vacina da pólio contra a Covid-19
16.06.2020 06h36  /  Postado por: Roger Nicolini

A vacina contra a poliomielite pode ser uma nova arma contra a Covid-19. Pesquisadores e médicos da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e do Hospital Universitário de Florianópolis vão realizar testes com o medicamento em 300 profissionais da saúde, para assim verificar se a vacina pode prevenir ou reduzir os sintomas do coronavírus.

A pesquisa é financiada pela FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina). O objetivo é encontrar uma solução emergencial enquanto uma vacina específica para Covid-19 está em desenvolvimento. Não é, portanto, uma cura, mas um auxílio na prevenção ao coronavírus.

O coordenador da pesquisa, o médico e professor Edison Fedrizzi, explica que medicamentos contra a BCG e o sarampo têm o mesmo perfil de imunização e vem sendo estudados nos EUA. Mas a vacina contra a poliomielite tem como vantagem ser mais barata e com poucos efeitos colaterais.

A escolha de profissionais de saúde para os testes se deu porque eles estão mais expostos à contaminação. Dos 300 voluntários, metade receberá a vacina e a outra um placebo, sendo que eles não saberão a qual grupo pertencem. Todos serão testados periodicamente para verificação se há ou não contaminação ou se o organismo produziu anticorpos. Com os protocolos de pesquisa aprovados, a equipe de Fedrizzi tem o apoio da Fiocruz, que fabrica a vacina e cedeu as dosagens para os testes. Mas, mesmo com o repasse de R$ 100 mil da FAPESC, o coordenador afirma que a equipe segue em busca de recursos.

Os trabalhos serão realizados no Centro de Pesquisa do Hospital Universitário de Florianópolis e devem se estender ao longo de 2020. A expectativa é divulgar os primeiros dados em três ou quatro meses.  Já em seis meses será possível ter um resultado final, diz o professor que lembra que apenas a versão oral da vacina é mais eficaz que a injetável.

FONTE: ND MAIS

Comente essa notícia
Receba nosso informativo
diretamente em seu e-mail.
Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
CONCORDO