Fecomércio-RS avalia impactos da pandemia de coronavírus para as empresas

A Federação do Comércio do Estado do Rio Grande do Sul – Fecomércio tem debatido os principais impactos que a pandemia de coronavírus vem trazendo para as empresas no âmbito político, econômico, tributário e trabalhista.
Um dos pontos foi o plano de distanciamento social controlado implantado pelo Governo do Estado do RS e os impactos econômicos que ele trará a curto e longo prazo. O modelo divide o estado em 20 regiões e determina regras por setores de atividade econômica, prevendo quatro níveis de restrições representados por bandeiras nas cores amarela, laranja, vermelha e preta, que irão variar conforme a propagação da doença e a capacidade do sistema de saúde em cada região.
O presidente da Fecomércio, Luis Carlos Bohn em entrevista à nossa reportagem comenta que a questão que mais merece a atenção é das bandeiras que foram implementadas pelo governo.
O plano atende o retorno gradual das atividades solicitado pela Fecomércio-RS, mas o presidente da Federação, critica a restrição muito alta para as empresas que se encontram na bandeira amarela, como a liberação para trabalharem somente com 25%, 50% e 75% de suas equipes.
Não existe nenhuma garantia de que uma vacina para a doença seja desenvolvida em menos de um ano. Qualquer distanciamento que dure todo esse tempo, pode trazer desdobramentos sociais e econômicos irreversíveis, segundo o presidente da Fecomércio. Para ele, a saída seria aprender a conviver com a pandemia com aplicação de medidas de saúde efetivas e a liberação das atividades econômicas de uma forma que se preserve a saúde da população sem desencadear uma crise econômica catastrófica. Conforme Luiz Carlos Bohn, das 300 mil empresas do Estado, pelo menos 100 mil podem ter sérias dificuldades e até fechar.
FONTE: ASCOM FECOMÉRCIO