Os danos causados pela falta de chuvas já são sentidos pelos pecuaristas e produtores de soja e milho. Para Luis Fernando Fucks, presidente da associação de produtores do Estado, a perspectiva de safra de 19 milhões de toneladas não irá acontecer, pois o solo está seco e a falta de chuva em algumas regiões já supera os 40 dias.
O secretário da agricultura em exercício, Luiz Fernando Rodriguez Júnior, afirmou que o atual cenário é mais o mais rigoroso dos últimos 8 anos, uma vez que a safra 2011-2012 havia tido os mesmos problemas de falta de chuva nas lavouras. Um grupo de trabalho foi criado foi criado e até o fim de semana, dados devem ser divulgados acerca da situação no Estado.
Alguns produtores estão adiantando a colheita do milho para evitar mais perdas, pois o florescimento está ocorrendo com pouca umidade e muita incidência de sol, o que está “queimando” as plantas.
Semeado entre agosto e setembro, o milho está no período de enchimento dos grãos, etapa do cultivo que demanda mais água. Já a soja, considerada uma planta resistente, está em fase reprodutiva e ainda poderá reagir, mas terá seu potencial reduzido. Porém, trata-se de um cenário disforme
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Não-Me-Toque, Maiquel Junges estoma que a perda será de 80% no milho, 50% na soja e 20% no leite.
Foto: Diogo Zanatta / Gaúcha ZH