Funcionários dos Correios encerram greve no Rio Grande do Sul
Funcionários dos Correios decidiram encerrar a greve no Rio Grande do Sul. A decisão foi tomada em assembleia da categoria realizada nesta terça-feira (17), em Porto Alegre.
De acordo com a direção da empresa, os serviços com horários marcados, como Sedex 10, Sedex 12 e Sedex Hoje, foram afetados com a paralisação das atividades que já duram uma semana. Não há um balanço de quantas entregas estão atrasadas, nem a adesão.
Conforme o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos do Rio Grande do Sul, Alexandre dos Santos Nunes, os trabalhos serão retomados às 23h desta terça-feira.
— Suspendemos a greve, conforme orientação nacional da categoria. Mas seguiremos mobilizados. No dia 24 de setembro, vamos protestar contra a reforma da previdência e as privatizações. Estamos também marcando mobilização para 1º de outubro, um dia antes do julgamento do dissídio no TST (Tribunal Superior do Trabalho) — conta o dirigente sindical.
São 7,1 mil trabalhadores no Rio Grande do Sul
A direção dos Correios divulgou nota antes da conclusão de todas as assembleias estaduais. No documento, sustenta que as entidades tinham até as 22h para acabar com a greve, conforme condição para que empresa aceitasse a proposta do TST de manter as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019 até o dia 2 de outubro, data do julgamento do dissídio coletivo.
Ainda de acordo com a empresa, “desde o início da paralisação parcial, os Correios colocaram em prática um plano de continuidade de negócios, estabelecendo ações de contingência para amenizar eventuais impactos à população”.
Entre as medidas, destaca a empresa, estiveram o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação e a realização de mutirões nos fins de semana. As ações contingenciais continuarão, garantem os Correios, a ser adotadas até que as entregas sejam normalizadas.
A greve havia sido aprovada porque os trabalhadores não aceitaram a proposta de reajuste salarial oferecida pela empresa, de 0,8%. Também por causa da provável privatização dos Correios.
Fonte: Gaúcha ZH
Foto: Giro do Vale