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Bolsonaro tem piora no hospital em SP e agenda segue sem compromissos

Internado desde o dia 27 de janeiro no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL)está sob os cuidados semi-intensivos  e passou a fazer uso de antibióticos, de acordo com boletim médico divulgado na tarde dessa segunda-feira (04/02). Pelo menos até o meio da semana, o presidente deve permanecer sem compromissos oficiais na agenda, conforme afirmou o porta-voz do Planalto, Otávio Rêgo Barros. Mesmo com as limitações, não há programação para que o vice Hamilton Mourão volte a assumir o cargo.

Mourão esteve como presidente da República em exercício por três dias. Pouco antes de completarem as 48 horas de observação após a cirurgia no intestino para a retirada de uma bolsa de colostomia, Bolsonaro reassumiu as funções. Desde então, ele tem governado com restrições de dentro do hospital. A alta do presidente estava prevista ainda para esta semana, mas devido ao uso dos medicamentos para evitar infecções só será possível a partir de domingo (10/02).

Havia também expectativas para que membros do alto escalão do governo se encontrassem pessoalmente com o chefe do Executivo no início desta semana, porém o planejamento foi adiado, segundo Rêgo Barros. Por recomendação médica, as visitas a Jair Bolsonaro permanecem restritas à família e a assessores mais próximos.

“Diante do quadro do presidente, estamos postergando esse momento. Não há compromissos oficiais nos próximos dois dias”, ressaltou o porta-voz, na segunda.

Saúde do presidente
De domingo (03/02) para segunda (04/02), o presidente ficou febril (37,3º C) e houve alteração de alguns exames laboratoriais. Foi constatado líquido no local em que estava a bolsa de colostomia e, após procedimento de punção, um dreno foi colocado no abdome.

Com a retomada dos movimentos intestinais, o presidente já teve episódios de evacuação. “Está, no momento, sem dor, afebril, em jejum oral, com sonda nasogástrica e nutrição parenteral exclusiva. Segue com sonda e com visitas restritas”, completou o porta-voz. Sobre o acúmulo do líquido, Rêgo Barros disse: “Os médicos me explicaram que isso pode acontecer. Esse líquido, por consequência, pode gerar outras intercorrências”.

FONTE: METRÓPOLES

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