Cerca de 13% das rodovias no Rio Grande do Sul têm manifestações de caminhoneiros
Os caminhoneiros realizam protestos em 40 das 300 estradas federais e estaduais no Rio Grande do Sul – o que representa 13% do total. São diversos atos ao longo das rodovias, passando por cerca de 91 cidades. As manifestações em nível nacional chegam ao seu quarto dia com ainda mais adeptos.
A maioria dos protestos não chega a bloquear o trânsito. Contudo, motoristas de caminhões estão sendo parados pelos colegas e convidados a participarem da paralisação. Nesta quarta-feira, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) concedeu em parte uma liminar da União que prevê multa de R$ 1 mil por hora aos manifestantes que bloquearem rodovias ou cometerem qualquer ato violento, inclusive obrigar outras pessoas a participarem da mobilização.
Devido à paralisação, a maioria das cidades gaúchas tem algum posto sem combustível. De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro), a falta de gasolina e etanol já é “generalizada”.
Sem o transporte de cargas, os supermercados também estão em alerta. Em nota, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) disse que alguns locais já enfrentam problemas de abastecimento. O presidente da entidade, Antônio Cesa Longo, salientou que os mercados contam com estoque médio de segurança de 15 dias nos produtos não perecíveis. “Com relação a estes produtos, não há risco de desabastecimento para o consumidor final em um curto prazo”, destacou Longo.
Fonte: Correio do Povo