Agronegócio gaúcho cria mais de 4 mil empregos formais em novembro
Pelo segundo mês consecutivo, o Rio Grande do Sul registrou saldo positivo de empregos formais no agronegócio. Em novembro, o número de admissões (14.570) foi superior ao de desligamentos (10.418), resultando na criação de 4.152 postos de trabalho com carteira assinada. Os dados foram divulgados pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) nesta quinta-feira (4).
Os três segmentos do agronegócio gaúcho aumentaram o número de empregos em novembro, assim como já havia acontecido em outubro. Segundo o economista Rodrigo Feix, coordenador do Núcleo de Estudos do Agronegócio da FEE, o resultado mais expressivo ocorreu no segmento “dentro da porteira”, formado por atividades características da agropecuária. Nesse segmento, o acréscimo de 2.243 postos foi liderado pelos setores de produção de lavouras permanentes e temporárias.
No segmento “antes da porteira”, constituído por atividades dedicadas ao fornecimento de insumos, máquinas e equipamentos para a agropecuária, foram criados 1.283 postos de trabalho com carteira assinada. O maior saldo positivo foi no setor de produção de sementes e mudas certificadas, com mais 1.749 empregos.
Na comparação com novembro de 2016, o acréscimo de postos de trabalho em novembro de 2017 foi superior, com diferença de 114 empregos. Enquanto em novembro de 2016 foram criados 4.038 empregos, em 2017 o incremento foi de 4.152 postos com carteira assinada. Na comparação desses dois meses, o setor com maior variação positiva no saldo de empregos foi o de produção de lavouras permanentes.
Os dados calculados e divulgados pela FEE indicam que, no acumulado de janeiro a novembro de 2017, foram criados 8.075 empregos com carteira assinada no agronegócio gaúcho. Em igual período de 2016, o saldo entre admissões e desligamentos foi de 8.554 empregos, resultando, portanto, em uma variação negativa de 479 postos. Na comparação entre os 11 primeiros meses de 2016 e de 2017, o setor que mais melhorou seu saldo de empregos no período foi o de produção de lavouras permanentes, seguido pelos de abate e fabricação de produtos de carne e de fabricação de tratores, máquinas e equipamentos agropecuários. Já os setores que mais pioraram seu saldo de empregos foram os de fabricação de conservas e de produção florestal.
O coordenador do Núcleo de Estudos do Agronegócio da FEE, economista Rodrigo Feix fala dos números.
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