Laudo aponta afogamento e não ataque de cobra como causa da morte de menino em Ipiranga do Sul
O Instituto Geral de Perícias do Estado informou nesta tarde, à 6ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Passo Fundo, que a causa da morte do menino de 12 anos em Ipiranga do Sul, foi apenas asfixia por afogamento. Apesar do laudo ainda não ter sido concluído, a informação é de que a perícia não constatou qualquer machucado, picada de cobra ou outra lesão no corpo da criança.
O laudo pericial só deve chegar a Delegacia da Polícia Civil de Sertão, nesta quarta-feira, 3, mesmo assim a Polícia já conversou com o IGP e confirmou a causa da morte. A investigação vai apontar agora em que circunstância o menino se afogou e a existência ou não de uma cobra no rio.
Guilherme da Silva Andrade, de 12 anos, desapareceu na tarde deste domingo, 31, no Rio Teixeira, na localidade de Butiá Grande, zona rural de Ipiranga do Sul. Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Getúlio Vargas, o corpo do menino foi localizado, na segunda-feira, 1º, por moradores que também faziam buscas no rio.
Familiares destacaram nas primeiras informações, que uma cobra, de grande porte, teria arrastado o menino e com isso acontecido o afogamento. Também houveram relatos de lesões como costelas e um braço fraturados, o que de acordo com o relato do Laudo, não se confirmaria.
Independente do laudo, do IGP, a Patram, polícia ambiental de Erechim, faz buscas, desde esta segunda-feira, às margens do rio onde aconteceu a tragédia, na busca de encontrar os animais, ou o animal relatado pelos familiares de Guilherme.
A repórter Letícia Nunes conversou com o coordenador do IGP de Passo Fundo, Ricardo Teló Dircks.
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